In memorium: Angela
Sempre amada esposa.

Que estado letárgico é este?
Indiferente, sonolento, apático.
Onde estão meus dias?
Com você ao meu lado.
Mesmo em nossos desentendimentos.
Só havia alegrias.

Hoje a tristeza me acompanha.
Sem saber como me livrar.
Encontro-me nas escritas.
Destes poemas.
Para não chorar.
Era feliz e não sabia.

Nas andanças dos meus dias.
Tento te encontra em meus sonhos.
Mesmo estando acordado.
Sim sou letárgico.
Mais vivo na insistência.
Em te amar.

Hoje sei.
Que este amor atravessa vida e morte.
Pois ate aqui, continua integro.
Você como construtora deixou bases.
Para na eternidade em merecimento.
Caso haja, nos reencontrar.