COMO SEMIDEUS . . .
In Memorium Angela
Sempre amada esposa. Como semideus. Tenho visões neste abandono. Perdi noites de sono. Não tenho mais sonhos. Não sei se a saudade do passado. Divago no presente de formas estranhas. Vejo meus lábios dimensionados. Num ultimo beijo, molhado e longo. Meu cérebro em flashs. Enche-me de imagens bisonhas. Mesmo em momentos de risos. Hoje termino chorando. Sei que você se foi prematuramente. Para outra dimensão. Lembro-me cheio de dor. Seu corpo humano, adentrando ao chão. Nada podendo fazer. Frágil, impotente, infeliz. Orei... Não compreendi. Preferiria ser gêmeos nesta viagem. Para estar com você na eternidade.
MIGUEL ANGELO DOMINATO
Enviado por MIGUEL ANGELO DOMINATO em 24/10/2018
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