LAVRADOR . . .
Oh Deus . . .
No cabo da enxada. De manhã ao quase anoitecer. As mãos deste filho seu é calo só. Seus pés rachados e desidratados. Sua fronte queimada pelo escaldante sol. Gotejada de suor. Sua garganta seca. Ele planta sem estar cercado, Porque o pouco que lhe resta, só da para a semente. Nem sempre se alimenta. Vivendo do ideal. de ver tudo que planta, incluindo o milharal, Alimentando a todos Alem do litoral. Rezando pra que chova, Más não muito. Vivendo sua luta de plantar, Chegar ao consumidor final. Ah se não fosse o atravessador ? Os pequenos ganhos deste trabalho insano, Seria frutífero. sentindo as vezes no abandono. Ainda tendo tendo Deus no coração.
MIGUEL ANGELO DOMINATO
Enviado por MIGUEL ANGELO DOMINATO em 12/12/2018
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