Terras:  em guerra
Céus: traçados em
Horizontais inclinadas
Nas cores Vermelho, laranja, amarelo

Coloridos e adornados pelos fogos.
Desejos e traições
Paixões, dúvidas
Cheiro de medos, abandonos.

Largados em solos próprios
Enquanto os posseiros pisam em seus corpos.
Todos os espaços ocupados pela possibilidade
Imediata da morte.

Em consequências das atitudes dos
Descalabros de humanos,
Cidade em guerra, taciturno, entre falsa
Alegrias dos bass fond’s
Cidade, Bares e puteiros iluminada em neon  

Enquanto corações mergulhados nas escuridões
Dos becos suspeitos, com vendas livres de
Armas e drogas traficadas.
Clarões, sons estridentes de canhões
Permanecendo a guerra entre irmãos divididos
Por estranhos.
Solo pátrio rasgado por esteiras de aço.
(Dos canhões)

Muitos outros canhões em todas as regiões,
Centenas deles,  enfurecidos nas buscas tresloucadas dos
Homens querendo o que nunca serão seus.
Por serem humanos e mortais.