MIGUEL ANGELO DOMINATO

  a g u a r d e m :  C O L E T A N E A    D E    P O E M A S   S E N S U A I S

Textos


CIGANA ROSA DAS TRÊS ROSAS . . .

Rosas vermelhas ...

Entre as rosas

A mais bela

A cigana mística Rosa

Entre as ciganas,

Batizada numa

Roda noturna de lua

Cheia, cortada por um

Falcão em vôo noturno

Ao piar extridente

Das corujas já sonolentas

Ela com seus lindos olhos

Azuis e face maqueada,

onde seus dentes adornam

lábios sesuais visto como

carreira de perolas brancas

semelhantes as extraidas de

ostras de mares galaticos

distantes, só permitidos aos

deuses como visitantes.

Olhos fixos em todos e

em tudo, buscando

interação com os

convidados,onde a festa

Se iniciava, em grande

Pompas e circunstâncias.

Uma grande fogueira

Com suas labredas

Lambendo os céus

Crepitava em sinais

Que a partir

Da-li ...

Nada seria como

Antes.

Fôra cruzada com 07

Facas em ritual de

Fechamento de corpo.

Um velho cigano

Espanhol, bruxo

Respeitado pelas clãns

E pelos ancestrais,

Sendo seu

Padrinho, vaticinou:

Jogarás cartas,

Aventurarás,

Apostarás,

Arriscarás,

Mais tão somente a vida

dos outros, mortais,

Do que a tua.

Ao cartear na mágia

Cigana, Cigana 3 Rosas

Sempre terá sabedoria

De seus ancestrais.

Nas cartas nada te

escaparás ao predizeres

Sortilégios

Conspirações

Encantos

Feitiçarias

Malefícios

E sedução

Vós sóis Cigana

Rosa

Das 3 rosas

Todos vão

Apaixonar-se

Por ti, mais

Todos serão tolos

Irão Morrer

sem jamais serem

Correspondidos

HÁ...HÁ. . . há....

Reverberando sons

De deboches

Sarcásticos

Vista de frente por

Todos, face linda

Como a lua,

Olhos adornados

Por sobrancelhas

E cílios pintados

Em negro, contorno

Que Realçavam seus

Olhos azuis intenso.

O lado esquerdo de

Sua face levemente

Sombreado lhe dando

AparênciaTaciturna,

Silenciosa como uma

Cascavel e seu habitat.

Seus lábios vermelhos

Como a cor núcleo de

Um vulcão,

Assemelhando-se

A roda cromoterapica

em suas cores primarias

E secundarias não sendo

prolixo e sim verdadeiro

transbordava

Sensualidade,

E tal comparativo

Não estaria distante.

O canto esquerdo de

Seus lábios nota-se

Um ricto de desdenho

E ódio intímo, sua

Figura demonstrando

Prepotência, orgulho

E vaidade, pois ela

Se sentia uma deusa

Acima do bem e do mal,

Da vida e da

Morte.

A fogueira em toda sua

Grandiosidade mantendo

Labaredas queimando

Os céus onde o deus

Do fogo cumprimentava

A todos os presentes

representantes das

clãs, e demais convidados

Os violinos;

Propagavam suas músicas

Étnicas, religiosas e

Folclóricas.

O som ultrapassava os

Limites do acampamento

Enchendo de curiosidade a

Todos, fora deste meio.

Pois os ciganos são

Fechados ao convívio

Intimo principalmente

Em eventos como aquele

Batizado.

Nenhuma festa deste

Cunho, Festa secreta

Que organizava o

Acervo da história,

Cigana através dos

Tempos seculares.

Rodas de grupos e

Conversas em comes

E bebes, felizes

Aqueles que a amava

E acompanharam a

menina, moça e hojé

mulher, Crescer

Desabrochar

semelhante as rosas.

Desde a infância

Quando o pai apresento-a

A lua com respeito

Seguindo a mística

Tradição cigana

A criança nua na palma

Da mão do pai.

Fora batizada no centro

do acampamento.

Adulta ali naquele

Grupo intimo também

Existia inimigos.

Capítulo I

Autor: MIGUEL ANGELO DOMINATO,

 

MIGUEL ANGELO DOMINATO
Enviado por MIGUEL ANGELO DOMINATO em 20/07/2025
Alterado em 20/07/2025
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